Falara galera!

Já que o tapete de desafio já foi lançado e já temos ideia do que será necessário fazer, é preciso também definir algumas técnicas de construção que podem ajudar muito para manter o seu robô e diminuir o número de vezes que vai precisar adaptá-lo para as mais diversas funções.

Esse tempo que você deixa de gastar no futuro pra fazer uma nova configuração do robô é chamado de SETUP. O SETUP é uma palavra usada na língua inglesa que em português pode significar configuração, instalação, organização, disposição ou regulagem.

Sabemos que durante essa fase é bem provável que você queira montar o seu robô e depois de alguns testes descubram que precisam mexer em algumas funções. Após vários testes, novas mudanças precisam ser feitas e isso acontece várias e várias vezes. Para isso, que tal já definir algumas coisas que não precisam ser alteradas? Vamos lá?

Identificação dos cabos

Identifique seus cabos com elásticos de cores iguais (Fornecido pela LEGO) para os motores de movimentação e um de cor diferente para o de ação (movimentação de garras e estruturas externas) assim como os sensores de luz, cor, toque ou qualquer outro que você estiver utilizando. Isso lhe ajudará muito para garantir que caso esteja trocando algo de lugar e um cabo for desligado você consiga dizer foi removido.

Mas eis que surge a pergunta. Realmente é necessário fazer isso?
Não!  Mas como um construtor recomendo que criem um método para realizar esse trabalho.

 

 

Utilização de frames

Utilize alguma estrutura que proteja as rodas e estruturas sensíveis do seu robô. Com a utilização dos frames nas rodas por exemplo, você pode evitar que qualquer toque que aconteça nela com as estruturas da mesa interfira na movimentação programada.

Estabilidade das rodas

Acredito que ninguém quer criar um robô que ao ser programado para fazer uma reta ela acabe fazendo uma curva. Isso pode acontecer se a sua roda não estiver estável o suficiente pra exercer esse movimento. Lembra quando falamos sobre o uso de estabilidade baseando no peso do robô comentado aqui? Se não construirmos o robô com estabilidade nas rodas, ele pode sofrer o mesmo efeito. Segue uma imagem pra poder exemplificar a boa prática de construção para as rodas.

Acesso à bateria

Todos nós sabemos o quanto importante é esse trabalho, muitas vezes construímos um robô sem levarmos em consideração esse grande detalhe. E na hora que mais precisamos realizar a troca das baterias ou recarregá-las antes de fazer os testes de mesa não conseguimos ter um resultado desejável e demoramos muito para alcançá-la, muitas vezes desmontando o robô quase que por completo. Para isso, tente construir o seu robô colocando uma forma de ter acesso rápido ao seu bloco de baterias. Isso lhe ajudará muito no futuro. 😉

Proteja o sensor de luz contra variações de luminosidade

Nos posts anteriores falamos várias vezes sobre a inclinação do seu sensor, mas um ponto muito importante é que o seu sensor pode sofrer interferências da luminosidade do local, por exemplo, se você testar o seu robô sempre dentro de uma sala de aula, ao testar em um ambiente mais claro ou escuro ele poderá sofrer interferência e acabar fazendo movimentos ou leituras diferentes do que foram programados. Por isso, crie uma forma de proteger o seu sensor, crie uma caixinha ao redor dele ou apenas da região de leitura.

Esperamos que essas simples dicas possam lhes ajudar nas construções dos seus robôs e que elas possam ajudar a serem cada vez mais audaciosos e criativos. Boa sorte e grande abraço a todos!

Ousem ao construir meu amigos. 😉
Gui Constantino & Gui Lima.